Não há como confundir.
Esta avezinha menor que um sabiá, de suaves sobrancelhas de penas claras e que contrastam com o marrom avermelhado de seu dorso, é uma ave trabalhadeira.
É natural avistarmos esses ninhos em áreas rurais.
Mas a minha surpresa foi percebê-lo em área urbana.
Na Lagoa, em um belo fim de tarde na Lagoa.
No poste. Ou melhor, em dois postes não muito altos, um ao lado do outro
Os ninhos ficam acima das luminárias e
e que certamente estavam quentinhos.
O que mais me chamou a atenção foi a incrível capacidade de adaptação daqueles que vivem na cidade.
Reza a lenda que o João-de-Barro é um pássaro alegre, que gosta de conviver com o homem e é fiel,
fiel a sua companheira Maria-de-Barro.
Mas se ele perceber que ela trocou de amor, mesmo tendo ajudado a construir o ninho, ele fecha a abertura da casa para sempre. E não a deixa mais entrar.
Temos muito a aprender com os animais.
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