Ainda não chegou o Carnaval e eu já estou falando dele. É que estive visitando a Cidade do Samba por conta da festa de encerramento do Festival Rio Gastronomia. Feijoada e samba foi a maneira encontrada pelos chefs e produtores para premiar a melhor feijoada (ganhou a da Vila Isabel) e para festejar o sucesso do Rio Gastronomia. O show ficou por conta de Carlinhos de Jesus, seus incríveis bailarinos e Diogo Nogueira, um lindo intérprete de primeira que fez um showzaço para nos acabarmos de cantar e dançar.
Mas vamos a Cidade do Samba: ela foi inaugurada
em fevereiro de 2006 pelo então prefeito Cesar Maia. Um espaço gigantesco que tem como objetivo principal a concentração
dos 14 barracões das Escolas de Samba do Grupo Especial. Conseguiram organizar o caos dos barracões de antigamente,
ao menos, aparentemente. O lugar é gigantesco e bem programado. A Gamboa e o Cais do Porto
são áreas em crescente revitalização no Rio de Janeiro e a construção da Cidade
do Samba nesta localização, facilita o acesso e o os carros alegóricos que, a cada ano
são maiores e cabem nos galpões construídos e/ou armazéns reaproveitados.
Recentemente diversas ossadas de escravos
foram encontradas em ruas vizinhas à Cidade do Samba, transformado em sítio arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, expressão dada aos nativos vindos da África e que morriam antes de serem comercializados. É uma região do Rio que encanta historiadores e arqueólogos.
Mas no ano passado um incêndio de grandes proporções atingiu 4
barracões bem perto da data do Carnaval. Portela, Grande Rio, União da Ilha e a
própria Liesa foram danificados. Uma grande perda com prejuízos incalculáveis.
Ainda está tudo calmo por lá, fico imaginando quando o carnaval chegar...
A Cidade do Samba é mantida pela Prefeitura e
patrocinadores. A Liesa - Liga das Escolas de Samba é responsável por manter o local.
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