2010 foi o verão do Arpoador. Águas cristalinas com temperatura ideal e mergulhos que iam até 10, 11 da noite com a praia movimentada e iluminada.
Em um desses dias lindos do verão carioca, parei no quiosque da areia para pagar a conta e o quiosqueiro, um cearense gordinho e barrigudo, brigava aos gritos com sua mulher no telefone celular dizendo que ele achou a camisa na praia e que não ganhou de nenhuma vagabunda, como ela supunha.
O clima esquentou e ele pediu ao seu ajudante que confirmasse para a mulher que a camisa foi achada em um final de praia.
- Eu??? Não vou falar com ela de jeito nehum.
Saiu de perto e veio me atender.
-Amém! - eu pensei
O clima esquentou e ele pediu ao seu ajudante que confirmasse para a mulher que a camisa foi achada em um final de praia.
- Eu??? Não vou falar com ela de jeito nehum.
Saiu de perto e veio me atender.
-Amém! - eu pensei
Paguei o que devia enquanto a briga ia terminando com a esposa desligando o telefone na cara do marido e ele esbravejando que ela era louca e ciumenta demais, que assim não era possível e saiu em direção ao mar.
Certamente foi dar um mergulho para esfriar a cabeça e pensar em como resolver a situação quando chegasse em casa... Mulher ciumenta é um perigo!
E a camisa, será que ele achou?
Eu acreditei nele, mas pelo visto, a esposa não engoliu essa história e quando ele chegasse em casa.... Bom, em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher.
Foto do meu celular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário