Certo dia, um amigo de trabalho me contou que quando sua filha Mariana era pequena ela disse que na escola, na segunda-feira, todos os amiguinhos contavam sobre seus finais de semana.
Todos faziam programas incríveis. Iam à praia com a mãe, ao teatro com o pai, ao parque com a mãe, andavam de bicicleta e jogavam bola com o pai, viajavam com a namorada do pai ou almoçavam com o namorado da mãe, etc, etc, etc...
O final de semana de Mariana era calmo com o pai e a mãe.
Tudo o que ela fazia era junto com eles, até mesmo ficar em casa descansando, brincando ou comendo pipoca vendo TV.
Marcos era o único casal casado na sala de aula de Mariana. Todos haviam se separado e por isso os finais de semana das crianças eram tão frenéticos e cheios de programações. Mariana ficava na dúvida, no alto de seus 7 anos, do que era melhor para ela. Ela não tinha noção de que o seu fim de semana em casa, provavelmente, era o desejo de várias crianças.
Quando minha filha estava na escolinha eu era a única mãe separada. Nos aniversários das crianças quando o garçom servia bebidas, eu era a única que bebia cerveja. Todas bebiam guaraná. Eu era a única que não levava nem babá e nem marido para as festas. Me sentia um peixe fora d'água.
Não demorou muito para mais uma mãe se juntar ao meu time. Ficamos amigas e cúmplices. Alguns anos depois, o time aumentou.As separações às vezes, podem ser traumáticas para uns e soluções para outros. Mas o que é importante nisso tudo, é o apoio e o amor que a criança terá ao longo de seu crescimento e entendimento do que é bom ou não para ela.
E nós, pobres mortais que nos apaixonamos, aguardaremos o próximo amor.
Pode apostar, sempre acontece um novo amor. beijo amiga e boa votação.
ResponderExcluir: ) adoro vc.
ResponderExcluirAmiga ,
ResponderExcluirMesmo com o olho esquerdo muito vermelho e coçando muito, ler seu blog é um santo remédio,
mas só um conselhinho continua apostando no amor,ele pode demorar um pouquinho mas ele chega,sim.
Um excelente domingo.
Bjs
Voces são incríveis!
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