Conheci Andrucha muito jovem, no final dos anos 80 quando ele queria fazer qualquer coisa na produção ou no set do filme Dias Melhores Virão, de Cacá Diegues.
Sempre atento e inquieto, ele foi nos encantando à todos ao longo de sua trajetória profissional e nos presenteando com filmes de longa metragem tão bonitos e tão diferentes um do outro.
Sempre atento e inquieto, ele foi nos encantando à todos ao longo de sua trajetória profissional e nos presenteando com filmes de longa metragem tão bonitos e tão diferentes um do outro.
Sua carreira de publicitário bem sucedido, pontuou a beleza e a sensibilidade em seu trabalho. No filme Gêmeas, de 1999, Fernanda Torres interpreta dois personagens rodrigueanos. Andrucha fez um filme de suspense e cheio de clima. Para primeiro longa, era um filme de ‘gente grande’.
Um ano depois, Eu, Tu Eles, surpreendeu ao Brasil e ao mundo com uma deliciosa história, que para mim, é o seu melhor trabalho. Ganhou prêmios em diversos festivais como Cannes, Havana, Cartagena, entre outros, solidificando sua carreira enquanto cineasta.
Até chegar a LOPE, filme que encerrou o Festival do Rio na semana passada e com data para estrear em novembro próximo, a trajetória foi diversificada:
Viva São João, Casa de Areia, Maria Bethânea - Pedrinha de Aruanda, Retrato Celular, vídeo-clips de qualidade inigualável, etc.
LOPE, de co-produção espanhola, conta a história do poeta Lope de Vega, que viveu na Espanha do século XVI, tornando-se um dos maiores dramaturgos da época. Lope transformou e renovou o teatro com sua obra de grande volume, que era considerada profunda, lírica e de fácil entendimento.
Andrucha nos conta esta história onde o amor, a poesia, a arte e o sonho fazem de Lope uma explosão de vida.
"La raíz de todas las pasiones es el amor. De él nace la tristeza, el gozo, la alegría y la desesperación."
Lope de Vega
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