Ás vezes é tão difícil descrever alguma coisa que nos emociona...
Recentemente fiquei horas vendo umas fotografias incríveis feitas pelo fotógrafo Hans Silvester. Ele fotografou a tribo do Vale do OMO, na África.
Esse Vale fica em uma região vulcânica da Etiópia, fazendo um triângulo que cruza com o Sudão e o Kenia.
Essas imagens não saíram mais do meu pensamento. Elas me hipnotizaram.
Como fazer para que as minhas palavras se tornem encantadas,
e eu consiga transmitir os meus sentimentos?
Aquelas pessoas não parecem fazer parte deste mundo.
São seres primitivos e selvagens, são seres da floresta.
São seres encantados.
Eles pintaram seus corpos, fizeram a mais bela maquiagem,
Usaram os adereços mais rústicos e naturais que puderam encontrar
e posaram.
Posaram lindos diante da câmera, posaram com seus corpos e os seus sentidos mais aguçados.
Posaram totalmente à flor da pele.
Os olhos são os mais belos e talvez os mais tristes e distantes do mundo que eu já vi.
Alguns são tão fortes que parecem presos com máscaras nos rostos.
Outros parecem ir a um baile de tanta cor e harmonia
Outros lembram os guerreiros do candomblé,
Algumas lembram as mais lindas noivas em flor.
Eles são jovens e negros. Todos.
Se eu cruzasse com eles a minha frente
Eu me ajoelharia e ficaria em silêncio.
Um silêncio profundo,
demonstrando o meu respeito e a minha gratidão.
Depois eu daria um sorriso em forma de oferenda.
E iria embora.
Iria embora com a certeza de que qualquer maneira de vida vale à pena.
Recentemente fiquei horas vendo umas fotografias incríveis feitas pelo fotógrafo Hans Silvester. Ele fotografou a tribo do Vale do OMO, na África.
Esse Vale fica em uma região vulcânica da Etiópia, fazendo um triângulo que cruza com o Sudão e o Kenia.
Essas imagens não saíram mais do meu pensamento. Elas me hipnotizaram.
Como fazer para que as minhas palavras se tornem encantadas,
e eu consiga transmitir os meus sentimentos?
Aquelas pessoas não parecem fazer parte deste mundo.
São seres primitivos e selvagens, são seres da floresta.
São seres encantados.
Eles pintaram seus corpos, fizeram a mais bela maquiagem,
Usaram os adereços mais rústicos e naturais que puderam encontrar
e posaram.
Posaram lindos diante da câmera, posaram com seus corpos e os seus sentidos mais aguçados.
Posaram totalmente à flor da pele.
Os olhos são os mais belos e talvez os mais tristes e distantes do mundo que eu já vi.
Alguns são tão fortes que parecem presos com máscaras nos rostos.
Outros parecem ir a um baile de tanta cor e harmonia
Outros lembram os guerreiros do candomblé,
Algumas lembram as mais lindas noivas em flor.
Eles são jovens e negros. Todos.
Se eu cruzasse com eles a minha frente
Eu me ajoelharia e ficaria em silêncio.
Um silêncio profundo,
demonstrando o meu respeito e a minha gratidão.
Depois eu daria um sorriso em forma de oferenda.
E iria embora.
Iria embora com a certeza de que qualquer maneira de vida vale à pena.
Então ajoelhe duas vezes, pois são grandes as chances de nossos tataratataratataratataravós terem vindo de lá:
ResponderExcluirhttp://en.wikipedia.org/wiki/Omo_River
Teresa!!! Você conseguiu!!! Suas palavras se tornaram encantadas como as fotos. Beijos e obrigada!
ResponderExcluirobrigada Aninha!!!
ResponderExcluirE como disse o Aritanã no comentário anterior, é para ajoelhar em respeito. beijos