sábado, 25 de dezembro de 2010

Hair

Conheci HAIR assistindo ao filme de Millos Forman, em 1980. Assisti, provavelmente, umas 20 vezes. Fiquei encantada e apaixonada por aquela vida hippie, aquela contra-cultura e por aquelas pessoas que pregavam o amor e não a guerra. Queria casar com Berger, personagem principal do filme. Eu tinha 18 anos.
Foram cenas marcantes com imagens coloridas e lendárias sobre o amor, o sexo, as drogas, a liberdade, os questionamentos, as dúvidas e o Vietnã.
E canções ... as mais belas canções.
Canções que marcaram uma época e que nos acompanham até hoje.
Nunca assisti ao original da Broadway, nem as montagens brasileiras com os jovens Antonio Fagundes, Armando Bogus, Ney Latorraca, Aracy Balabanian, Bibi Voguel e onde Sonia Braga encantou Caetano em uma de suas mais belas canções... “uma tigresa de unhas negras e iris cor de mel...ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair... “
A nova montagem em cartaz na cidade, da dupla Charles Moeller e Claudio Botelho é um espetáculo igualmente lindo, vibrante, colorido e competente. Uma celebração a vida.
Hair não envelheceu e está vivo em nossos corações.
Na Era de Aquário.

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