Amor Romântico

O romantismo está em alta nos cinemas e nos corações apaixonados. O belíssimo filme de Jane Campion, Brilho de uma Paixão ( Bright Star), conta a história do poeta John Keats, em 1817, bem no início do século XIX, na Inglaterra. Keats jamais conseguiu ganhar dinheiro com sua arte de escrever poesias e seus livros só vieram a fazer sucesso, bem depois de sua morte. O amor de Keats e Fanny ficou registrado para sempre em suas páginas onde escrevia por pura inspiração romântica e criatividade.

Já Cartas para Julieta (Letters of Juliet), de Gary Winick também em cartaz na cidade, nos leva a Verona, na Itália, nos anos atuais para nos contar uma história do passado. A Casa de Julieta, ela mesma, a do Romeu, é aberta a visitação onde pessoas escrevem cartas de amor esperando respostas. Uma delas, que embala o filme, dá certo! Ou melhor, duas dão certo.

Em dois filmes românticos, que nos presenteiam diferentemente com locações belíssimas (da Itália) e figurinos deslumbrantes do sec. XIX, ambos tocam nosso coração pela força do amor.
Seja o amor de palavras escritas ou faladas, de atitudes, de olhares, de sentimento contido, de delicadeza, de sofrimento, de exagero e de encantamento.
Um sentimento tão nobre e natural como o amor que brota em nossos corações e vai nos deixando meio mole e completamente em estado de graça, merece toda a nossa atenção.

É como escreveu Drumond:
"quando encontrar alguém e este alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida."