sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Para encerrar as folias de Momo



Francisco no Carnaval.

Uma vez eu li em um livro de crônicas portuguesas que todo cronista é um otimista de plantão.
Pensei sobre essa frase e descobri que me encaixava nessa turma de alguma maneira.
É
só abrir o nosso olhar.

Mas olhar através do olhar do outro é mais interessante ainda.
Uma experiência nova.


Francisco no carnaval me deu esse presente.
O olhar dele nas pessoas ao seu redor,
nas pessoas que passavam por nós,
e nos seus pensamentos que voavam lá longe,
o transformaram no Francisco observador.

Aos poucos, no Francisco pensador
Mais tarde no Francisco idealizador
e por fim, em mais um lindo Francisco sonhador.

Francisco se divertiu no carnaval.
Deu boas risadas,
conheceu pessoas,
descobriu um pouco mais de sua origem,
um pouco mais da essência do pai,
passeou de trem e observou.
Observou a serra, observou a terra,

observou a mata.
Observou as fantasias coloridas,
as máscaras com purpurina,
uma pequena colombina,
as meninas e os meninos.

Viu o feio também, mas o belo em maior número.
Teve idéias para um futuro breve,
de vontades próprias, de garra de menino
de sentimentos nobres, de ideais lúdicos.


Francisco com o carnaval
acalmou o coração.
Coloriu os dias
e iluminou as noites.
Gostou do que viu, gostou do que sentiu.
Voltará sempre.
Sempre será bem vindo.

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