
O motorista disse que conhecia a área e ia fazer uma bandalha. Concordei e lá fomos nós. Só que a passagem da tal bandalha tinha sido fechada com um murinho de concreto pois, provavelmente, vários motoristas optavam por esse caminho alternativo.
Não satisfeito ele sugeriu um novo caminho. Sairíamos de alguma maneira da Linha Vermelha para pegarmos a Avenida Brasil, dando uma volta sei lá por onde. Topei.
Quando chegamos na Avenida Brasil o trânsito era tão intenso quanto.
Bom, nessas alturas eu já achava que não chegaria a tempo de pegar os portões abertos. Sabe o que o motorista sugeriu?
-Vou estacionar meu carro e atravessar com a senhora a passarela da Avenida Brasil e vamos a pé até aquela rua ali, apontando para ela. Não vou deixar a senhora sozinha andando por aí.
Foi o que fizemos com passos rápidos, quase correndo, até a tal rua. Ele me indicou que no terceiro quarteirão era o endereço do meu destino. Paguei o meu "taximetro" e segui como se estivesse em uma maratona.
Ainda deu tempo até de ir ao banheiro antes da prova.
Bento era o nome do taxista e que se depender dele, tudo na minha vida dará certo.
Cada um tem o anjo que merece.