
Com Meia-Noite em Paris ele superou-se. É um filme delicioso, inteligente, apaixonado, otimista, com belíssimas imagens e aqueles diálogos afiados de sempre. E ainda nos faz pensar com poesia, se o passado é realmente melhor que o presente.
"Paris é muito excitante, eu a conheci da mesma forma que os americanos, pelos filmes. Só fui a Paris em 1965, e a Paris que eu conhecia era a do cinema. Eu quis mostrar Paris de forma emocional, o jeito como vejo Paris, de forma subjetiva.”
Sou fã de carteirinha do cineasta. Acho que consegui ver 90% de sua filmografia e confesso que gosto muito de quase todos. Mas este, é especial. Especial por Paris, especial pelo roteiro tão criativo, especial por suas imagens, especial pela ebulição da arte nos anos 20, especial pela fantasia, especial pela delicadeza e em especial pelo amor.
Meia-Noite em Paris está em cartaz em diversas salas da cidade.
IMPERDÍVEL.
IMPERDÍVEL.
PS. Um dos meus preferidos é A Rosa Púrpura do Cairo, de 1985, um 'primo' de Meia-Noite em Paris. É muito bom transitar entre a fantasia e a realidade da maneira que ele nos conduz. É como disse em uma entrevista sem abandonar seu peculiar humor.
"Destesto a realidade, mas é o único lugar em que podemos comer um bom filé".